Milhões de pessoas no mundo inteiro ingerem, diariamente, cafeÃna que é um componente de diversas bebidas como café, chá, refrigerantes, energéticos, e também de alguns medicamentos e alimentos. Efeitos benéficos deste composto já vêm sendo descritos na literatura médica, principalmente na melhora da atenção, alerta e no aumento da capacidade cognitiva. Por outro lado, potenciais danos à saúde causados pelo uso indiscriminado de grandes quantidades também têm sido demonstrados.
Agora, uma pesquisa, recentemente publicada na revista Nature Neuroscience, traz uma boa novidade sobre a cafeÃna. O estudo revelou que a ingestão da substância melhora a memória de longa duração (aquela que é guardada por perÃodos longos e é mais permanente, ao contrário da memória de curta duração e da memória de trabalho, que são estocadas por perÃodos muito curtos).
Os pesquisadores conseguiram dissociar o efeito positivo da cafeÃna diretamente sobre a memória, de outros efeitos da cafeÃna que poderiam, indiretamente, melhorar o desempenho do participante num teste de memória, como o aumento da atenção, vigilância e cognição. Isso foi feito empregando-se um tipo de experimento chamado de administração pós-estudo, em que a droga é administrada após o sujeito ter estudado o material que teria que recordar.
O estudo incluiu mais de 100 participantes, que visualizavam centenas de imagens comuns em um computador. Cinco minutos após, eles ingeriram diferentes doses de cafeÃna em tabletes. Os participantes retornavam 24 horas depois, e viam mais imagens de objetos. Eles deviam responder se as imagens eram as mesmas, se eram novas, ou semelhantes, à s do dia anterior. As pessoas que ingeriram a dose de 200 miligramas de cafeÃna tiveram melhor desempenho do que aquelas que ingeriram placebo, ou 100 miligramas de cafeÃna. Doses mais altas que 200 miligramas não tiveram maior efeito.
Mas, quanto é 200 miligramas (mg) de cafeÃna nos cafés e chás do nosso dia-a-dia? Esta é uma pergunta difÃcil de responder, pois há uma gama enorme de padrões de industrialização e preparo das bebidas. Um espresso (do italiano: retirado sob pressão) tem de 40 a 75 mg de cafeÃna. Uma xÃcara de café passado (240 ml) tem de 95 a 200 mg. Uma xÃcara de chá preto tem de 14 a 60 mg e de chá verde de 24 a 40 mg de cafeÃna.
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No Brasil, 35% das farmácias e drogarias não têm farmacêutico em perÃodo integral. O que significa que, em determinados perÃodos do dia ou da semana, o atendimento ao público é feito sem presença do profissional responsável. A informação é do Censo Demográfico Farmacêutico, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação do Mercado Farmacêutico (ICTQ). Os dados foram coletados junto aos conselhos regionais de farmácia do paÃs entre agosto e dezembro de 2013.
Segundo o levantamento, ao todo, são 76.483 farmácias e drogarias no paÃs, das quais 26.613 apresentam o problema. Já 4.852 estabelecimentos, ou 6% do total, não contam com farmacêutico em perÃodo algum. Por lei, o técnico farmacêutico responsável deve estar presente nas farmácias e drogarias durante todo horário de funcionamento.
Ainda de acordo com o censo, os estados de Alagoas e de Sergipe são os mais deficientes quanto à presença dos farmacêuticos: 97% das farmácias e drogarias dos dois estados não têm farmacêutico em perÃodo integral. No Pará e no PiauÃ, essa deficiência é de 95%.
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O clima quente e as atividades tÃpicas do perÃodo de férias promovem, nesta época do ano, um aumento de casos de hipertermia, diarreia, micose, queimaduras por sol e até lesões ortopédicas.
Abaixo, listamos alguns problemas mais comuns durante o verão:
Infecções alimentares
Queimadura solar
Bicho geográfico e bicho-de-pé na areia
Lesões ortopédicas em ‘atletas de fim de semana’
Hipertermia nos idosos
Alergias e infecções respiratórias por ar condicionado
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Cientistas suecos apresentaram um estudo que esclarece um pouco melhor os danos cerebrais de uma noite sem dormir, o que poderia incentivar as pessoas mais festeiras a ir para cama mais cedo.
Esses pesquisadores em neurologia da Universidade de Uppsala analisaram amostras de sangue colhidas de 15 homens jovens e de boa saúde divididos em dois grupos: entre aqueles que dormiram oito horas e os que não dormiram.
Entre os que não dormiram, os cientistas constataram um aumento de cerca de 20% de duas moléculas, a enolase especÃfica dos neurônios e a proteÃna S-100B.
“O número de moléculas do cérebro normalmente aumenta no sangue quando ocorrem lesões cerebrais”, indicou em um comunicado o coordenador do estudo, Christian Benedict.
“A falta de sono pode promover processos de neurodegeneração”, enquanto que, pelo contrário, “uma boa noite de sono poderia ter uma grande importância para a manutenção da saúde do cérebro”, acrescentou.
O estudo, que será publicado na revista “Sleep”, segue a linha de outro estudo publicado em outubro na revista “Science”, que concluiu que o sono acelera a limpeza de toxinas do cérebro.
Entre essas toxinas estão a beta-amilóide que, cumulativamente, promove a doença de Alzheimer, de acordo com pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA), que trabalharam com ratos.
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